quarta-feira, 22 de agosto de 2007

QUE O SORTEIO DO ÁRBITROS DE FUTEBOL TERMINE

Sr. Presidente da Comissão Nacional,
Sr. Presidente da Junta Interventora da Anaf,
Amigos árbitros e árbitras.


Estive na audiência-debate realizada na Càmara dos Deputados, com vistas a discutir vários pontos do Projeto de Lei do Estatuto do Desporto, de autoria do Deputado SIlvio Torres, tendo como relator o deputado Gilmar Machado.

Presidente da Comissão de Desporto e Turismo e Presidente da Sessão: Deputada Lídice da Mata.

Acerca de todos os pontos de interesse da categoria, tive a oportunidade de falar e requerer em publico. Lá estavam muitos interesses em jogo, principalmente, dos clubes.

Estavam presentes: Eurico Miranda e cia, pelo clube dos 13. Rede Globo, Record. Associação dos atletas profissionais, dentre outros segmentos do esporte, mais efetivamente, do futebol.

Há muito boa vontade por parte do Deputado Gilmar Machado m relação às nossas propostas. Como relator, aquele Deputado mostra-se receptivo aos nossos pleitos, já há alguns anos.

Era nosso objetivo, caso se concretizasse a nossa eleição, na condição de Presidente da Anaf, (não fosse a sequencia descarada dessa trupe em ação), trabalhar incansavelmente para o fim do sorteio, regulamentação da profissão e outros pontos mais, inerentes à nossa atividade de arbitragem. Mesmo sem a efeitva posse como Presidente da Anaf, nada nos impede de tratar dos interesses da categoria. Nada, nem ninguém, vale registrar.

Não foi surpresa, e não seria diferente, saber que não há uma única alma que defenda qualquer interesse da arbitragem, enquanto outros segmentos se articulavam em fortes e poderosos grupos.

É uma pena que por falta de escrúpulos de quem se arvora a se candidatar a presidir uma associação que defenda os interesses de uma classe desprotegida, órfã, possamos continuar a não ter um representante legal, justamente, por causa dessas pessoas que mostram quão mal fazem à categoria.

Estamos fadados a ser o produto final de um processo em que todos lutam por seus interesses, e não são poucos. Nos carimbaram na testa que somos incapazes de realizar uma eleição simplória, devido às mazelas de uns caricaturados travestidos de pretensiosos dirigente, quanto mais de formar correntes defensoras dos nossos objetivos. Se não nos mobilizarmos, nos engolem. Eu vi bem de perto.

Eu teria vergonha de estar na pele desses maus-caráter que tanto dano causam à categoria. Como fiquei envergonhado quando cheguei ao plenário e pude constatar que não tínhamos o mínimo de organização para defender nossos interesses. O interesse de muitos honestos que trabalham duro para cumprir com as suas obrigações, enquanto esses aventureiros continuam a nos impedir de trabalhar, coisa que não fizeram quando tinham a obrigação de fazê-lo.Tudo isso porque ainda não conseguimos fazer andar uma Associação, instrumento poderoso na consecução de metas. Simbolismo de uma classe organizada, sabedora de seus anseios. Ao contrário, patetas desenterrando liminares em cima de liminares para impedir que muitos sejam beneficiados pela mobilização, como estão conseguindo fazer o espetáculo circense se perpeturar. É o retrato da ignorância, da insensatez e da covardia de pessoas desqualificadas.

Não ouso citar seus nomes para não infestar de virus e bactérias o meu computador.

Fiz um sucinta explanação, tentando transmitir aos presentes que a nossa atividade, além da importância que a reveste, é composta por pessoas idôneas e responsáveis. Defensoras da prática da transparência para que a importância do árbitro no contexto seja elevada à potência que a classifique com merecimento.

Tentei mostrar o esforço produzido pela Comissão de Arbitros da CBF, no sentido de formar e aperfeiçoar o árbitro das listas nacional e internacional. Tive chance de relatar, rapidamente, todas as ações da Comissão Nacional e da Sub-comissão de ensino acerca dos projetos desenvolvidos desde o ano de 2005. Ainda, o que se tem planejado para um futuro próximo.

Enfim, acredito que tenha levado a imagem da arbitragem, naquele forum, a um patamar que muitos não imaginam que mereça estar. Haviam muitas pessoas na assistência e tive a oportunidade de ouvir comentários elogiosos ao trabalho sério que a arbitragem brasileira vem desenvolvendo.

Não há mistério. Só precisamos de pessoas sérias e comprometidas com a nossa causa. Trabalhar, nós sabemos. Capacidade, todos nós temos.

Me comprometi com o Deputado Gilmar Machado a lhe dar todo o apoio durante este período em que se discute o Estatuto do Desporto. Por residir em Brasília, ficamos ajustados na minha presença àquela Casa para ajudar a escrever parte da nossa página.

Abraços a todos.

Jorge Paulo (Presidente eleito e com esperanças, (ainda) de poder representar dignamente a categoria profissional tão aviltada por pessoas que um dia fizeram parte dela, para nosso desprazer).

3 comentários:

Anônimo disse...

Caro Jorge Paulo,não o conheço, porem espero que se candidate e que os árbitros de São Paulo, maioria no colégio de eleitores para a escolha da nova direção da ANAF, naõ se deixem levar por promessas ou por interesses.
No tocante ao sorteio, na semana passada, inseri comentário sobre o mesmo e, me posicionei contra esta excrescência legal, imposta por algum dos varios politicos, que se aproveitam do futebol para conseguirem promoção.
Acredito que os melhores devam atuar, desde que não estejam envolvidos com os varios interesses que habitam o mundo futebolistico.

Anônimo disse...

Diz um amigo juiz que as pessoas somente escolhem esta profissao se forem loucas ou homo. E isto mesmo Euclides. Se o Simao vier apitar o Atlético ele vai ver o caldeiraço mineiro.

Anônimo disse...

O novo advogado do Aragalo é o Sr. Benedito Martinho de Oliveira, mas ele perdeu o prazo e a eleicao será realizada. Que o Jorge Paulo vença agora com 100% dos votos mandando pra casa o Aragalo que de sério soh tem a amizade com o Fiori. O juiz disse que saem a suspensão da eficácia da decisão interlocutória
impugnada via agravo de instrumento, o processo segue seu curso.
Assim, escoado os quinze dias dentro dos quais a apelação deveria
ter sido interposta, há o trânsito em julgado.
Portanto, em razão do trânsito em julgado da sentença,
o agravo resta prejudicado. Advogadozinho ruim este hein Aragalo.