quarta-feira, 30 de maio de 2007

Ata de Encerramento do 2º Turno das Eleições Administrativas

Ata de Encerramento do 2º Turno das Eleições Administrativas


Realizada em 16 de fevereiro de 2007


1 – Data, Horário e Horário: Aos dezesseis dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e sete, na sede do Sindicato Árbitros de Futebol - SAFESP, sito na Av. Thomas Edison, 273 – Barra Funda – 01140-000, São Paulo, Capital, às 18h00min, foi declarada encerrada os trabalhos de coleta dos votos dos presidentes das entidades filiadas e em dia com à Associação Nacional dos Árbitros de Futebol – ANAF (futura Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol).


2 – Edital de Convocação: Edital publicado no Diário Oficial da União.


3 – Ordem do Dia: Eleições da Entidade Nacional para renovação da diretoria executiva e conselho fiscal (efetivo e suplente), em segundo turno, com as duas chapas mais votadas: 1; “Consolidação da Anaf”; José de Assis Aragão; e 3; “Novo Tempo”; Jorge Paulo de Oliveira Gomes.


4 – Direito a Voto: Em conformidade com o Art. 11 e parágrafos do Estatuto Social, aprovado na Assembléia Geral e relação encaminhada pela Diretoria Executiva da ANAF de 03/12/06, têm direito a voto vinte e dois (22) presidentes de entidades filiadas.


5 – Quorum: Dos vinte e dois (22) presidentes com direito a voto, 20 (vinte) encaminharam as confirmações de votos, o que, para efeito de quorum, corresponde a 91%.


6 – Resultado: A chapa 1 “Consolidação da Anaf”; Sr. José de Assis Aragão recebeu 7 (sete) votos; e a Chapa 3; “Novo Tempo”; Jorge Paulo de Oliveira Gomes recebeu 13 (treze) votos, ver quadro no site http://www.anaf.com.br/documentos/eleicao/atadeencerramentodosegundoturno.htm

7 – Homologação: O resultado divulgado ao final dos trabalhos é preliminar e somente será confirmado após a chegada dos documentos originais.


8 – Ocorrências: Às 17h40min, o sr. Benedito Martinho Correia de Oliveira protocolou junto à Comissão Eleitoral e aos Fiscais da Chapa 1 e 3, o Ofício nº 29/PRES-ANAF/16.02.07 em anexo que trata da citação feita a Dra. Claudia de Almeida Ferreira.


9 – Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente Ata que após lida e achada conforme deverá ser encaminhada aos candidatos e assinada pelos presentes
São Paulo, 16 de Fevereiro de 2007.


Marco Antonio Martins
Presidente da CE

Nelson Souza Gois
Fiscal – Chapa 1

Salmo Valetim da Silva
Fiscal – Chapa 3

terça-feira, 29 de maio de 2007

Carta aos Presidentes

Caro (a) Presidente:


Passados alguns dias desta tumultuada eleição da Anaf, tomo a liberdade de contatar-me com V.sas. para, inicialmente, elencar e apresentar a todos alguns fatos que, realmente, aconteceram durante todo esse processo, em vias de se encerrar.
Obviamente, como está prestes a ocorrer um segundo turno, tenho a necessidade de apresentar com mais detalhes algumas das nossas propostas.

No nosso contato em Florianópolis, devido à pressão que todos sofríamos, não nos possível detalhar algumas situações e nos colocar à disposição para discutir alguns tópicos.

Não sabemos ainda como se dará o cumprimento do pleito eleitoral. A verdade é que na Anaf nunca houve eleição e hoje nos deparamos com um processo claramente democrático, sem a interferência de quem quer que seja e, infelizmente, quem está na situação não aceita isto. Talvez por ter sido empossado pela via condutiva, sem a participação da vontade de todos, apenas com a determinação de quem tinha a caneta às mãos.

Hoje o quadro é outro. É cristalina a possibilidade de todos se expressarem, contrariando ou não interesses. Entretanto, nesses dias de processo eleitoral revivemos dias nebulosos de prática de política de ferro e fogo. Páginas viradas de momentos históricos pelos quais o Brasil já passou e algumas pessoas ainda recrusdecem este ranço, foram ressuscitadas. É inacreditável tudo que foi praticado (e ainda está sendo). Tenho certeza de que a maioria dos Presidentes não conhece a verdade. A muitos só lhes chegam informações e críticas, maldosamente manipuladas a fim de se arrancar um voto aqui, outro ali.

Agora com a possibilidade de um segundo turno, e neste segundo turno, contarmos apenas com os votos dos 21 sindicatos aptos a votarem, podemos nos dirigir mais diretamente aos senhores e abrirmos um canal de discussão em cima de propostas concretas.

Devaneios e acusações não fazem parte do nosso repertório.

Tentaram a todo custo denegrir a minha imagem perante a todos. Entretanto, após infrutíferas tentativas, surgiram as mentiras, por falta de elemento substancial. Só que aquele que vive de mentira não chega muito longe. Tem o ditado que diz ser mais fácil alcançar e pegar um mentiroso que um coxo (manco). O mentiroso deixa rastro e a mentira é a maneira mais fácil de se localizar um incompetente.

Algumas dessas mentiras tentaremos desmascarar nesta oportunidade. Para um universo mais restrito podemos nos dirigir e desqualificar algumas difamações. Para um contigente de trezentos árbitros fica mais difícil vir a um por um e rebater as ardilezas construídas. Não fosse a nossa história de vida, pessoal e profissional, teríamos sofrido toda sorte de injustiça nas urnas. Os árbitros sabem e souberam decidir o que lhes é coerente para unir a classe e receber dividendos através do trabalho em conjunto, vislumbrando um futuro de lutas uníssonas.

O resultado das urnas, foi o retrato da vontade da maioria. Não fosse a implacável aplicação da lei (contra nós), teríamos muitos mais votos a nosso favor. Muitos árbitros foram impedidos de votar porque surgiram "débitos", sabe lá Deus de quando e onde. As respostas nunca chegavam quando se arguia qualquer explicação. Tal qual ocorreu com alguns sindicatos. Reparem bem quais os sindicatos que não puderam votar, justamente, aqueles que não votariam na situação. Enquanto que o Rio de Janeiro, o sindicato que sempre, sistematicamente, sonegava o repasse à Anaf, num toque de mágica estava quite com suas obrigações, tal qual ocorreu com o seu Presidente e candidato à Vice-Presidente pela situação.

As coisas foram feitas de forma tão sorrateira que a mim foi exigido que eu saldasse o que devia (R$ 3.523,00), e todos sabem que assim que estourou aquele Processo da Polícia Federal contra mim, fui obrigado a tomar essa atitude, a qual, à época, comuniquei ao Sr. Presidente da Comissão de Árbitros da CBF e ao Presidente da Anaf. Isto foi amplamente utilizado contra mim. Aliás duas coisas, que eu não pagava e que eu nunca havia participado de nada da Anaf.

Pois bem, sobre o tópico PAGAMENTO DE DÉBITOS.

Paguei o que devia sob pena de ter a minha candidatura impugnada. O que ocorreu antes de eu lançar. Quando se ouviu dizer que eu inscreveria uma chapa, o atual Presidente já antecipava a quem mencionasse esta possibilidade que a minha chapa seria impugnada. Sem ser a pessoa legalmente indicada para julgar essa questão, mas, sentado sobre a propriedade lacônica à Instituição, acreditando não existir leis e subestimando a inteligência e capacidade de todos, ou, retornando ao porões fétidos da ditadura, julgava e executava.

Ora, não seria diferente. Quando lancei a candidatura, veio o veto e o Brasil todo já sabia através da página da Anaf e outros artifícios que a nossa chapa estava impugnada. Tá bom, havia prazo legal para quitar débitos.


Quitar débitos: artigo 11, parágrafo segundo, do Estatuto da Anaf.

Dando cumprimento à norma, dever dos árbitros na sua essência, fiz o pagamento com depósito em dinheiro na conta da Anaf , efetivamente, o meu e de outros companheiros da nossa chapa que ainda tinham débito a saldar.

Para surpresa de todos, os maiores devedores do Brasil: o sindicato do Rio de Janeiro, seu Presidente e candidato a vice na chapa da situação tiveram seus débitos convertidos em Confissão de dívida. Pasmem, foi isto mesmo que ocorreu. Como tudo ainda está pra vir à tona, sabe-se, por alto, que o Sindicato do Rio deve aproximadamente R$ 15.000,00 e seu Presidente uns poucos R$ 9 mil ou R$10 mil. Total desrespeito ao Estatuto e à inteligência de todos nós, simples mortais. Flagrante insensatez, desrespeito generalizado e descumprimento das Leis que regem o Pleito.

Quando eu soube que isto havia ocorrido, por divulgação da Comissão Eleitoral, tentei usufruir do mesmo direito. Ainda havia prazo para isto, mas quem conseguisse encontrar o Presidente da Anaf ou o Tesoureiro ganhava um cruzeiro pelas Bahamas com tudo pago e um fusca zero KM no retorno ao Brasil. Prática subversiva da ordem e dos bons costumes.

Em compensação, como sempre aconteceu na minha vida, deito a minha cabeça no travesseiro e durmo com a minha consciência bem tranquila. Tenho certeza de que sou um exemplo positivo aos meus companheiros. Por isto me propus a mostrar o meu trabalho frente à Anaf. Que o julguem daqui a três anos, não premeditadamente, ou por quem já passou por lá e não disse pra que veio.

Participação na vida da Anaf.

Quem não fazia parte da Anaf não pode testemunhar quantas oportunidades tive para representar a Anaf, principalmente, em Brasília. Eram solenidades, encontros com deputados etc. Muitas outras coisas fizemos a pedido dos Presidentes à época.

Não tenho culpa se a senilidade tomou conta do atual Presidente-candidato. Há três anos, este Senhor me convidou para ser seu vice-presidente. Aceitei o convite, pois, me faltava ainda um ano para encerrar a carreira e era a oportunidade para eu mostrar, mesmo como vice, as minhas propostas de trabalho para quando parasse aos 45 anos. Uma semana depois desse convite, recebi novo contato, no qual o próprio me desconvidava alegando que ainda faltava um ano de trabalho para mim e que convidaria Antonio Pereira, árbitro e pessoa de grande respeito e que me colocaria num outro posto. Este posto foi o Conselho de Ética, basta ver na contra-capa do Estatuto Social da Anaf. O que eu podia falar? Meu nome constou por três anos no Conselho de Ética e mesmo havendo necessidade para convocação do Conselho, jamais foi convocado. Se Antonio Pereira que era vice nunca fôra chamado pra nada, imagine quem faz parte de um simples conselho de Ética. Foi a técnica (ou falta dela) dos grandes ditadores da História. Centralizar para decidir só. A classe (ou o povo) que se dane.

Agora mesmo, quando eu esbocei lançar a chapa, o atual Presidente me telefonou e me ofereçeu a vice-Presidência, pois, segundo ele, precisava ainda de mais três anos para complementar o seu projeto. Que projeto? Se eu não sirvo para ser Presidente, sirvo pra ser vice? Quanta imaginação fértil ! ! !


Diga-me com quem andas que te direis quem és. É antigo, mas verdadeiro.


Esses esclarecimentos eram necessários e me desculpe tomar seu tempo para fazê-los. Quando a gente sofre qualquer injustiça ou difamação, fica difícil sair explicando a um por um. E tenho certeza de que cada um de nós já passou por isso e sabe como dói ter seu nome vilipendiado. Não fomos os primeiros, nem seremos os últimos, mas devemos combater esses artifícios rasteiros e desnecessários.


Comissão Nacional


A acusação mais "grave" que estou "sofrendo" é de ter a candidatura apoiada pela Comissão Nacional de Árbitros da CBF. É o tipo da acusação que todos querem sofrer.

Não precisa ser muito inteligente para se concluir que aquele que quer trabalhar em consonância com os árbitros, Presidentes de Sindicatos, e, tendo o respaldo da Comissão Nacional, trará um benefício enorme para toda a classe. Era justamente isto que eu queria, ter todos unidos numa mesma causa. Ou se quer ainda uma administração voltada para um ou dois Estados, por se julgarem o centro do universo, enquanto os outros Estados ficam à mingua, como estão há tantos anos.

Um exemplo só para ilustrar: o Sindicato do Amapá há três anos necessita de um computador e fez gestão para conseguir da Anaf durante todo esse tempo. Coitados dos colegas de lá. Como o AP, muitos estão precisando se equipar, pagar algumas dívidas, colocar a casa em ordem. Mas a Anaf tem R$ 100.000,00 em caixa e faz poupança com este dinheiro. Ou guarda para ser moeda de barganha, de troca? Não acredito.
Este é só um único exemplo. A gente pode ficar quatro dias relatando incongruências administrativas e falta de capacidade dos administradores para tocar uma Entidade do porte da nossa.

Passei pela experiência de presidir por dois mandatos (reeleito) a Associação da Polícia Federal e pude verificar que se pode transformar os anseios de uma comunidade dando qualidade de vida a ela. Quando exercia o meu mandato naquela Associação, tive a oportunidade e o orgulho de levar para conhecê-la, muitos árbitros que passavam por Brasília e me devam a honra da visita. Muitos testemunharam o trabalho que lá fôra desenvolvido em pról do Associado. Os colegas da Polícia também se orgulhavam muito de conhecer pessoalmente aquele árbitro que por diversas vezes vira pela televisão. apitando grandes clássicos do futebol Brasileiro.


Todos podemos fazer muito quando pensamos de forma igualitária, sem distinção geográfica. Nos Estados em que não estão os expoentes da arbitragem, estão os nossos dígnos companheiros que lutam com muito mais dificuldade para sobreviver no meio e buscar o seu lugar ao sol. Só quem não quer enxergar, não vê que o trabalho desenvolvido pela Comissão Nacional, está voltado para a divisão igualitária das oportunidades. Muitos valores estão para serem descobertos nos recantos do nosso País. Não acontece só com jogadores, acontece com outros profissionais, e os árbitros não fogem a essa regra. Só não dá pra gente continuar a dividir o País em dois Estados. É como fugir das aulas de geografia e depois querer tirar 10 em geopolítica.

Portanto, me acusar de ser o nome da Comissão só me enche de orgulho e ratifica o caminho que devo seguir. Não me furto a dizer que o trabalho com a Comissão será diuturno. Ou alguém concebe que "rachar" com a Comissão é o melhor caminho? Falta inteligência e tato. Trabalhar em conjunto com este exemplo de Comissão que aí está (e que Deus a mantenha por muitos anos ), é ter a metade do caminho percorrido em benefício dos árbitros. Jamais a arbitragem brasileira teve o privilégio de discutir pontos-de-vista. Sentar para ouvir e ser ouvida. Trocar informações, intercambiar conhecimentos. Planejar para crescer e crescer juntos. Esta também é uma das nossas propostas. Teremos a oportunidades de reparar erros, traçar metas, corrigir rotas. Tudo isto sempre com diálogo e participação dos árbitros e Presidentes dos Sindicatos.

Qual o clima ,de agora em diante. que o atual Presidente terá para trabalhar com a Comissão Nacional, caso seja reeleito? Mas para quem quer administrar só para dois Estados, não tem importância.



Somos escravos das nossas palavras e quem sofre as injustiças jamais esqueçe.


Houve mudança na Comissão Eleitoral e ainda não se sabe os rumos a serem seguidos. Sabemos, todos, que o processo Eleitoral foi abastecido de vícios e irregularidades. A começar pela manipulação da Anaf em prol do candidato da situação.


A data das eleições fôra antecipada, contrariando mais uma vez o Estatuto, para coincidir com a pré-temporada de São Paulo. Mais uma vez, não precisa ser muito inteligente para se concluir que no Estado com maior número de votantes , quase todos a favor da situação, era de se esperar que a eleição não seria em data diferente. Se fosse, como fazer com os árbitros que não são da capital? Aliás, na maioria. É mais fácil assim garantir votos no maior colégio eleitoral. Mais ainda, Rio de Janeiro e São Paulo não havia um só árbitro em débito? Todos aptos a votar. É achar que todos nós somos idiotas. Arrumaram uma quitação até para árbitros FIFA que estão na chapa da situação e deviam à Anaf. E não são poucos. Mas vamos deixar isto pra lá. Mesmo com todos esses artifícios peçonhentos ainda conseguimos ganhar nas urnas.

Enfrentamos todo o elenco de irregularidades. É gente vendendo a alma ao diabo para se segurar num posto que até alguns dias atrás não dava a a menor importância.



Até hoje o resultado oficial das eleições não foi divulgado no site da ANAF.




Amigos, como vêem é toda sorte de impropriedades e não foram declinadas nem um décimo. Se fôssemos recorrer à justiça para reparar danos, implodiríamos todo o processo eleitoral, e, talvez, teríamos desclassificado a chapa adversária por descumprir o Estatuto por tantas vezes. O nosso propósito é ganhar com legitimidade, pela vontade dos árbitros, não sob ameaças de retaliação nem de males insanos, ou por ação judicial.


As urnas retrataram esta vontade. Agora com o voto dos Presidentes, oxalá tenha continuidade este Processo Eleitoral, esperamos contar com o seu apoio. Não só para o voto que se fizer necessário, mas, e, principalmente, para exercermos uma administração modelo. Com a participação de todos, com as propostas sendo discutidas no dia-a-dia. Com transparência nas ações. Como o contato estabelecido entre Anaf e Sindicatos, de forma diária, não tão somente na época de eleição.

Alguns Presidentes de Sindicato nunca receberam um só telefonema do atual Presidente. Neste ínterim das Eleições já o recebem por hora ou minuto. Passado o pleito, tudo volta como antes e a retaliação àqueles que não acompanharam os ditames do Ditador, será fatal.

A consonância com a Comissão Nacional é inegável. Não poderia ser diferente. Somos da Sub-comissão de ensino da CBF e, com orgulho, estamos participando, efetivamente, da reformulação sistemática proposta pela Comissão, como é do conhecimento de todos.

Num passado não muito distante, o Presidente da Comissão Nacional escolhia e empossava o Presidente da Anaf. Hoje, para nossa felicidade, o pleito é aberto e a vontade é respeitada. Contudo, não nos furtaremos em pedir o seu apoio, que, certamente, não será negado por conhecer as nossas propostas de trabalho e a nossa força produtiva. Não vejo a hora de começarmos a trabalhar e produzir resultados que há muito não vemos acontecer. A Comissão já está um ano a nossa frente, mas a alcançaremos e teremos um NOVO TEMPO para a história da arbitragem Brasileira.

Com o apoio do Presidente da Comissão de Árbitros, o seu apoio como Presidente de Sindicato e dos árbitros já sacramentado nas urnas, a nossa obrigação em fazer o melhor é inevitável.

Algumas propostas elencadas:

A nossa proposta de trabalho está calcada na participação de todos. Teremos um grande quadro de Assessores da Presidência, formada pela maioria dos Presidentes de Sindicatos, que são os conhecedores dos problemas dos árbitros mais de perto. Para alguns Presidentes , e já foi dito isto bem lá atrás, entregaremos as Presidências Regionais.

Teremos um agendamento, se possível mensal, com o Presidente da Comissão Nacional. O Presidente SEMPRE terá a companhia de Presidentes dos Sindicatos e membros da Diretoria.

A meta de auxílio, reequipamento, melhora na logística, e outras melhorias que se fizerem necessárias aos Sindicatos, será traçada por todos os Sindicatos e se obedecerá, rigorosamente, o cumprimento dos compromissos assumidos.

Temos a idéia de associar todos os árbitros federados, hoje em torno de 4.000 companheiros e com a quantia arrecadada pela anuidade desses árbitros, suprir igualitariamente os 27 Sindicatos. Ou seja, o Sindicato que tenha hipoteticamente 10 associados, receberá o mesmo que o que tenha 500 árbitros. É uma verba extra que ajudará e muito aos sindicatos e a Anaf repassará 100% da verba. Discutiremos uma anuidade que não pese para o árbitro que ingressar e isto o fará se sentir valorizado, pois participará como os árbitros do quadro nacional e internacional. Em resumo, o que se arrecadar desse universo novo que se integra à Anaf, por ano, será destinado a todos os Sindicatos igualitariamente. Obviamente, não será só esta a participação da Anaf para com os Sindicatos. Este é um projeto inovador e que benefecia o árbitro que entra, bem como as bases, para uma melhor qualidade de vida administrativa.

Para toda e qualquer destinação das verbas da Anaf, será necessária a aquiescência dos Sindicatos, registrada em documento.

Os associados, Presidentes de sindicato e Comissão Nacional, acompanharão, através de acesso por senha, toda a movimentação financeira da Anaf "on line". Implantaremos um sistema de dados de última geração para acompanhamento diário do que entra e sai dos cofres da Anaf e como será utilizado este recurso. Qualquer que seja a sua origem.

Tendo necessidade da sede transitória, no caso em Brasília, os Presidentes de Sindicatos se revezarão em temporadas para acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos, principalmente, frente ao Congresso Nacional, em benefício da categoria e consecução de melhorias previstas em lei.

Os árbitros, Presidentes e membros da Diretoria, terão Assistência Jurídica permanente. Contatos já foram feitos com o Dr. Diniz para tal feito e o mesmo se colocou à nossa disposição.

As passagens aéreas, para atender chamamento do Tribunal serão custeadas pela Anaf. Bem como hospedagem e transporte.

Nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, principalmente, pelo maior fluxo de árbitros, terá à disposição dos árbitros um esquema de transporte para jogos e outros deslocamentos.

Haverá, ao final de cada ano, por intermédio da Anaf, a votação dos melhores árbitros e assistentes, masculino e feminino, com a premiação de uma viagem, com direito a um acompanhante. Os votos serão dados pelos árbitros e Presidentes de Sindicatos. Este modelo fôra implantado em Brasília.

Semestralmente, haverá reunião de trabalho com todos os Presidentes de Sindicatos e Diretoria. Locais a serem postos em votação.

A Anaf criará um espaço de lazer para arbitros e familiares, em um litoral a ser definido posteriormente. Neste local faremos o encontro dos Presidentes, inclusive.

Muito trabalho...

Amigos, como se vê, temos muito a fazer. Estamos dispostos a encarar este desafio de frente e lutar por melhorias e inovações. Serão três anos de muito dinamismo. Só estamos pedindo a chance de poder mostrar o nosso trabalho. A avaliação será inevitável mas não nos assusta. Estamos conscientes dos compromissos assumidos e estamos confiantes quanto à consecução dos mesmos.

Os meus contatos são: (61) 9983 8845 (61) 3427 2336 (Residência). Trabalho não tenho mais. Os meus patrões serão a Anaf e todos os árbitros.

Nos próximos dias estarei com um pouco mais de frequência na cidade do Rio de Janeiro, onde estou prestando colaboração à montagem do plano de segurança montado para o evento do Panamericano, em Julho. Estaremos trabalhando com as comunidades carentes. Favelas no Rio.O que me orgulhou muito em ser convidado para mais esta missão.

Estou aberto à critica e sugestões. Nada pode ser definido por uma só pessoa quando o objetivo maior é bem estar para todo um grupo.

Agradeço pelo apoio recebido até este momento e espero ser merecedor deste apoio eternamente. Obrigado pela sua atenção e amizade.


Jorge Paulo de O. Gomes